Índice
2.1. Como ocorre a síntese proteica
2.2. Etapas da síntese proteica
O presente trabalho tem como tema a o
DNA e síntese proteica. Síntese proteica é o processo
pelo qual são produzidas as proteínas. Esse processo ocorre nos ribossomos
tanto de células
procarióticas quanto eucarióticas. A síntese de proteínas é
essencial para que ocorra a manutenção e o crescimento celular e
ocorre em três etapas: iniciação da tradução, alongamento da cadeia
polipeptídica e término da tradução. A seguir, descreverei mais detalhadamente
cada uma das etapas desse processo e falarei sobre as proteínas, destacando a
sua importância para todos os seres
vivos.
1.1. Objectivos
·
Compreender o DNA e síntese proteica.
·
Explicara como ocorre a síntese proteica;
·
Indicar as etapas da síntese proteica;
·
Descrever os Ribossomos.
Para fazer face a realização do trabalho recorremos a
diversas fontes com a finalidade de reunir uma informação satisfatória e de
fácil compressão através de consulta de obras, revisões bibliográficas e
pesquisas que efectuamos na biblioteca electrónica, que versam sobre o tema em
destaque nas quais vem mencionadas no fim do trabalho.
A síntese proteica é o processo de formação das proteínas.
Esse processo é realizado por estruturas denominadas de ribossomos, presentes
tanto em células procarióticas quanto eucarióticas. Na molécula de DNA
(ácido desoxirribonucleico) estão contidas todas as informações genéticas do
indivíduo, assim, para que a síntese de uma determinada proteína seja
realizada, é necessário que a região específica do DNA onde está contida essa
informação seja decodificada.
Nesse processo ocorre a transcrição
dos nucleotídeos dessa região em uma molécula de RNA
(ácido ribonucleico), que irá direccionar a síntese proteica em um processo
denominado de tradução. A molécula de RNA que carregará
essa informação até o local onde ocorrerá a síntese de proteínas é denominada
de RNAm (RNA mensageiro).
Para que ocorra a síntese proteica, a informação
genética fluirá do DNA para o RNA e, em seguida, para as
proteínas. Esse princípio é conhecido como Dogma Central da Biologia
Molecular. Em células procarióticas, como não há núcleo
definido, o DNA não está separado das demais estruturas envolvidas na síntese,
e, assim, o processo de tradução inicia-se enquanto ainda ocorre a transcrição.
Nas células eucarióticas, o processo de transcrição ocorre no núcleo e o RNAm é
transportado para o
citoplasma, no qual ocorrerá a tradução.
2.1.Como ocorre a síntese proteica
A síntese proteica ocorrerá por meio de um processo de
tradução,
no qual a informação presente no RNAm, uma sequência de nucleotídeos, será
traduzida numa sequência
de aminoácidos, que dará origem a um polipeptídeo
(proteína). Essa tradução é realizada pelo RNAt (RNA transportador), o qual
traduz cada série de códons (trincas de nucleotídeos) presente no RNAm em um
aminoácido.
O RNAt apresenta uma trinca de nucleotídeos
(anticódon), em uma de suas extremidades, e um aminoácido
correspondente, na outra extremidade. O RNAt transportará então o aminoácido
específico até os ribossomos, estruturas celulares nas quais ocorre a síntese
de proteínas, pareando seu anticódon ao códon complementar do RNAm.
Na tradução, existem dois métodos de reconhecimento entre as moléculas
que garantem com que esse processo ocorra adequadamente. No primeiro
método, o RNAt deve ligar-se ao aminoácido específico que ele
transportará ao ribossomo. Diferentes moléculas de RNAt podem codificar um
mesmo aminoácido, e a ligação entre elas é feita por meio da acção das enzimas
denominadas de aminoacil-RNAt-sintases. Existem cerca de 20 tipos diferentes
dessas enzimas, sendo que cada uma acondiciona uma combinação específica de
aminoácido e RNAt.
O segundo processo é o pareamento entre RNAt e RNAm. Existem cerca de 45
moléculas de RNAt, e essas são capazes de parear-se com diferentes códons do
RNAm. Isso se deve à flexibilidade existente no pareamento da terceira base do
códon, chamada de movimento de pêndulo, na qual a existência de um códon sinónimo,
o qual apresenta uma diferença apenas na terceira base, permite a codificação
de um mesmo aminoácido, por diferentes códons.
Os ribossomos são constituídos por duas subunidades (uma maior e uma
menor) que se unirão, na realização da síntese proteica, ao RNAm e RNAt.
Durante esse processo, o RNAm descola-se pelo ribossomo, enquanto o RNAt traduz
as suas sequências de nucleotídeos em aminoácidos. Quando se encontra um códon
de término (uma trinca que indica o fim do processo de tradução), o ribossomo
libera a proteína produzida e suas subunidades separam-se.
Os ribossomos apresentam três sítios de ligação: o sítio P, em
que a molécula de RNAt está ligada à cadeia polipeptídica que está sendo
formada; o sítio A, em que está presente o RNAt que carrega o próximo
aminoácido a ser adicionado; e o sítio E, em que o RNAt, após deixar o
aminoácido que será adicionado, sai do ribossomo. O processo de síntese nos
ribossomos ocorrerá em três etapas.
2.2.Etapas da síntese proteica
Na síntese proteica ocorre três etapas,
que estão descritas de forma sintetizada a seguir:
Nessa etapa ocorre a união das duas subunidades do
ribossomo com o RNAm e RNAt, este trazendo o primeiro aminoácido da cadeia
polipeptídica.
2.2.2.
Alongamento
da cadeia polipeptídica
Durante essa etapa, os demais aminoácidos que compõem a cadeia polipeptídica
são adicionados. O anticódon
do RNAt pareia-se com o RNAm no sítio A. O RNAr (RNA ribossómico) catalisa a
formação da ligação peptídica entre o novo aminoácido e a cadeia em formação.
O polipeptídeo é separado do RNAt presente no
sítio P e ligado ao aminoácido do RNAt do sítio A. O RNAt presente no sítio P é
deslocado ao sítio E e retirado, em seguida, do ribossomo, enquanto o RNAt do
sítio A é deslocado ao sítio P. O RNAm também é deslocado no ribossomo e leva
ao sítio A o próximo códon a ser traduzido, dando sequência ao processo até a identificação do códon de
término.
Após a identificação do códon de término, uma
proteína, chamada de factor de término, liga-se a esse códon induzindo a ligação de uma molécula de água na porção final da cadeia,
fazendo com que ocorra a quebra da ligação entre o peptídio e o RNAt presente
no sítio P. O peptídio formado é então liberado através do túnel de término
presente na subunidade maior do ribossomo.
Após esse processo, as cadeias polipeptídicas
formadas podem passar por diferentes processos de transformação, de modo a
tornar essas proteínas funcionais.
Os ribossomos são estruturas celulares responsáveis pela síntese de
proteínas. Essas estruturas
são formadas por duas subunidades, uma maior e uma menor, constituídas por RNAr
e proteínas. Pelo fato de não apresentarem membranas, alguns autores não os
consideram como organelas. Os ribossomos estão
presentes em células procarióticas e eucarióticas. Em
células nas quais há uma intensa síntese de proteínas, essas estruturas são
encontradas em maior quantidade, como nas células do pâncreas, em que são
produzidas inúmeras enzimas digestivas.
As células podem apresentar dois tipos de ribossomos: os livres, dispersos no citosol, cujas proteínas
actuarão dentro do citosol; e os ligados, que se encontram presos ao retículo endoplasmático e ao envelope nuclear. As proteínas produzidas pelos últimos podem ser
inseridas nas membranas para serem utilizadas por organelas, como os lisossomos,
ou para serem secretadas para fora da célula. Saiba mais sobre essa importante
estrutura acessando: Ribossomos.
As proteínas são macromoléculas
que constituem a maior parte da massa seca das células,
sendo, assim, um
dos principais componentes dos seres vivos.
Elas são moléculas tridimensionais, constituídas por aminoácidos unidos por
ligações peptídicas, também chamadas de polipeptídeos. Elas apresentam uma cadeia
polipeptídica principal ligada a cadeias laterais, constituídas por
porções dos aminoácidos que não estão presentes na cadeia principal. Existem 20
aminoácidos, com propriedades químicas diferentes, presentes nas proteínas. Há
milhares de proteínas diferentes, e elas apresentam funções
específicas que dependem do número e tipos de aminoácidos presentes e
de sua estrutura tridimensional. Dentre suas funções, podemos destacar: papel
estrutural, catalisação de reacções químicas, defesa e movimento.
·
Tortora, G. J.; Nielsen, M. T (2013).
Princípios de anatomia humana 12. ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro.
·
Crossman, A. R.; Neary, D (2011).
Neuroanatomia ilustrada, 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier.
·
Martinez, A.; Allodi, A.; Uziel, D (2014).
Neuroanatomia essencial 1. ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro.
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