Índice
Introdução
Este
trabalho de história tem por tarefa ser um instrumento útil que ajuda a tornar
fácil os estudos, e tornar mais possível e claro os conteúdos presentes no trabalho.
O ponto mais legível deste é sobre o período da dominação colonial em
Moçambique. Desde que foi iniciado o processo de ocupação colonial, os nossos
antepassados impuseram uma forte resistência como a de centro e sul do país com
a mais reconhecida “Rebelião de Barué”, à Conferência de Berlim.
A
dominação colonial foi feita por forma a tirar o máximo proveito das riquezas
naturais existentes e impondo alguns sistemas muito duros como o trabalho
forçado que substituía, os baixos custos, a tecnologia na construção de
infraestruturas, no cultivo das produções agrícolas necessárias a exportação. O
trabalho apresenta temas mais complexos como os prazos e a companhia da
Zambézia, o impacto do mussoco na implantação da cultura, a economia colonial
tiveram maior desenvolvimento na tentativa de conciliar uma explicação por
ventura mais adequada.
A
revolta de Barué
A
resistência a ocupação colonial portuguesa em 1904, no território moçambicano
foi feita com o surgimento das alianças em 1917 centrada em Barué com objectivo
de libertar a sua terra natal, expulsando os portugueses e aqueles que ajudavam
a perpetuar o sistema colonial na zona.
Causas
da revolta de Barué
·
Recrutamento compulsivo
da mão-de-obra e sem remuneração na construção de uma estrada, ligando Tete à
Macequece, passando pela terra dos Barué;
Preparação
da rebelião
Nas
vésperas da rebelião em virtude das guerras de 1902, esta importante comunidade
do Zambeze estava dividida em duas chefaturas : Nongue – Nongue com a capital
em Mungari e Matrosa, primo de Nongue, que governava os territórios do sul do
interior de Gorongosa.O aparecimento na cena politicazambeziana de uma jovem de
nome Mbuya, Nongue - Nongue para levar a cabo os seus intentos iniciou um
intenso trabalho diplomático, visando a formação de uma ampla coligação
anti-colonialzambeziana.
Início
da rebelião
A
revolta de Barué iniciou a 27 de Março de 1917, quando Chemba, Tambara e
Chiramba foram atacados e paralelamente os camponeses de Sena e Tonga se sob
levaram.
Em
Abril os portugueses foram expulsos de Massangane, Cheringoma, Gorongosa e
Inhaminga. Instalaram-se na companhia de Moçambique. Os Barué cercaram Tete,
Zumbo estimulando outros povos ainda oprimidos (sobretudo os do sul).
O
colonialismo português em Moçambique (1890 - 1930)
Chegaram
a Moçambique muitos portugueses nos séculos XVI, XVII, XVIII e XIX.
Inicialmente comerciantes para tentar obter ouro, marfim e os escravos, e
vinham acompanhados de missionários, que por sua vez construíram igrejas e
ensinaram a religião católisa e ocuparam melhores terras.
Alguns
chefes aliaram-se aos portugueses. Isto permitiu que os portugueses iniciassem
a exploração do nosso país.Nos finais do século XIX, Portugal enviou para
Moçambique mais soldados e poderoso armamento para conquistarem e dominarem o
nosso território.Portugal estava interessado na exploração directa das nossas
riquezas – o ouro, o marfim, o algodão, o tabaco e a cana-de-açúcar.
Desde
1890, a única maneira de evitar tal situação era uma acção militar rápida para
estabelecer a autoridade política portuguesa em Gaza, devido a resistência dos
moçambicanos.Em Novembro chegaram, por mar, tropas portuguesas e o delegado do
rei, António Enes tomou a direcção política e militar em Janeiro de 1895.
As
primeiras políticas
A
situação política colocava sérios entraves ao recrutamento das populações
embora fosse necessário a remuneração do campesinato.Na política colonial os
régulos e sipáios eram utilizados para tirar os camponeses de força dos seus
trabalhos particulares e obrigados a trabalharem nas plantações.
Conclusão
Com
o trabalho realizado foi possível ter o conhecimento de quea resistência a
ocupação colonial portuguesa em 1904, no território moçambicano foi feita com o
surgimento das alianças em 1917 centrada em Barué com objectivo de libertar a
sua terra natal, expulsando os portugueses e aqueles que ajudavam a perpetuar o
sistema colonial na zona.
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