Índice
Introdução
O presente
trabalho vem por este meio abordar conteúdos relacionados com a cadeira em
curso (Introdução a administração), onde irei apresentar um resumo a partir da
unidade I até unidade III. A preparação do estudante pressupõe, portanto,
leituras prévias indicadas inicialmente nas aulas que lhe facilitem o
conhecimento dos Autores.
No fim
deste resumo, vem a conclusão e a referência bibliográfica.
Resumo
A
unidadeI – fala dos princípios da administração, administração e gestão, administração
e teorias de administração e das relações humanas. O mesmo capítulo aborda
também teoria do sistema e teoria contingencial.
A
unidade II – fala sobre a organização e conceito de organização.
A
unidade III – relata as teorias e estilo de liderança.
Unidade I: Princípios de Administração
Vem como
conceito da administraçãocomo sendo uma (direção, tendência para) e mirister
(subordinação ou obediência) e digna o desempenho de tarefas de direção dos
assuntos de um grupo.
A
administração tem como as seguintes funções: planificar, dirigir, organizar, coordenar, e controlar organizações e/ou
lucratividade (Fayol. 1999).
É a função
do administrador garantir a produtividade e/ou lucros sejam altos, e também terá
a função de fiscalizar a produção verificando cada etapa do processo.
Administração
é também o processo de tomar e colocar em prática decisões sobre objectivos e
utilização de recursos.
A
administração é necessária e imprescindível nas organizações as três razões:
1a: Para alcançar os objectivos –o
objectivo de maioria das organizações, tanto públicas como privadas, é fornecer
bens/serviços ao público.
2 a: Para equilibrar os objectivos –para
atingir os seus fins os administradores devem manter equilíbrio entre os
objectivos as actividades dos participantes numa organização.
3a: Para conseguir eficiência e eficácia
·
Eficiência
é
a capacidade de um administrador de conseguir produtos mais elevados em elação
aos insumos necessários para obter.
·
Eficácia é a
capacidade de um administrador de conseguir resultados certos pela recolha
adequada dos objectivos e meios pra os alcançar (Oliveira 2007).
Resumindo
a administração tem a ver com a planificação, a concepção, a iniciativa de
actividades. Ela é a formação, o controlo e acompanhamento de políticas numa
organização (Management Study Guide, 2009).
O que é gestão e quais são as actividades de um gestor no
seio de organização?
A gestão compreende a implementação de políticas,
procedimentos, regras, regulamentos, conforme definidos pela administração (Management
Study Guide, 2009).
O gestor é algum pertence à organização e
a quem compete a execução das tarefas confiadas a gestão. Assim, torna-se agora
mais fácil encontrar as características que o identificam.
Segundo o
conceito clássico desenvolvido porHenri Fayol (1949); o gestor é de defender
pelas suas funções no seio da organização. Assim, o gestor é a pessoa a quem
completa a interpretação dos objectivos propostos pela organização e actuar,
através do planeamento, de organização, de liderança ou direção.
O gestor é
alguém que desenvolve os planos estratégicos e operacionais que julga mais
eficazes para atingir os referidos objectivos organizacionais propostos,
implementa e coordena a execução dos planos através de um determinado tipo de
mercado (ou liderança) ou direção de controlo.
Ainda de
acordo com o mesmo autor, o gestor desempenhadez papeis integrados em três campos diferentes:
·
Relações
interpessoais - dizem respeito à representação formal, ligação entre colegas
e liderança dos subordinados.
·
Infomacial
–integra
os papéis do recetor, disseminador e transmissor da informação.
·
Decisional
–o
papel do decisor envolve o de compreendedor, que inicia a mudança, o de
controlar de perturbação, solucionador de problemas, e responsável pela afetação
de recursos e negociador.
Assim, a administraçãoé
feita pela autoridade máxima e uma instituição ao definir o que deve ser feito,
alocandorecursos humanos, materiais e financeiras para o efeito, enquanto a
gestão conclusões para que o defendido pela administrada pela administração
possa ser implantado.
Habilidades do administrador
A
administração não é algo mecânica que depende de certos hábitos físicos que
devem ser superados ou corrigidos e fim de se obter o comportamento coerente.
O
conhecimento tecnológico da administração é importantíssimo, básico e
indispensável, mas depende, sobretudo, da personalidade e do modo de agir do
administrador, ou seja, das suas habilidades.
·
Habilidades
– são conhecimentos especiais que resultam de entendimento,
informação, prática e aptidão.
·
Habilidades
técnicas -consistem em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos
necessários a realização das suas tarefasespeciais.
·
Habilidades
humanas – consistem na capacidade e no discernimentopara trabalhar com
pessoas, compreender as suas atitudes e motivações e aplicar uma liderança
eficaz.
·
Habilidade
conceptual – consiste na habilidade para compreender as complexidades de
organização global e o ajustamento do comportamento de pessoa dentro de organização.
Teorias da administração
Surgimento de administração como ciência
Já pensou
como terá surgido a administração?
A
administração é o resultado da contribuição de inúmeros engenheiros,
psicólogos, filósofos, sociólogos, economistas, matemáticos e estatísticos, etc.,
ou seja é o resultado da contribuição de várias áreas científicas.
- Certos
filósofos, na altura, já faziam certas reflexões sobre administração, como por
exemplo: <<…Sócrates (470 a.C.–399 a.C.) que na sua discussão com
Nocomaquides, já expunha o seu ponto de vista sobre administração como uma
habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiencia
(Chivaneto, 2003)>>.
A
República, expunha o seu ponto de vista sobre a forma demográficado governo e
de administração dos negócios públicos e enunciava o princípio da divisão do
trabalho (Platão, 1949); e Aristóteles (384-322 a.C.) no seu livro. Política
estudava-se a organização do estado e distinguir três formas de administração
pública: monarquia, aristocracia e
democracia moderada.
- Karl Max
(1818-1883) e o sue parceiro FriedrichEngels (1820 – 1895) propunhou uma teoria
de origem económica do estado na qual afirmavam que o surgimento do poder
Politico do Estado na mais era do que a dominação económica do Estado.
1.
Igreja
Católica Romana
A igreja
católica romana é uma das mais eficientes organizações formais. A sua forma primitiva
prevalece apoiada pela eficácia das suas técnicas organizacionais
administrativas e pela força de atração dos seus objectivos.
Organização militar
As organizações
militares deram algum contributo na criação de administração clássica.
A ciência
da administração e a teoria geral de administração representa hoje, nas
conquistas de uma longa história, no campo do conhecimento humano que despertou
no início do século XX, no quadro da 2a Revolução Industrial.
Em1776, o
pai da Economia Clássica, Adam Smith, já havia enfatizado a necessidade de
racionalizar a produção, desenvolvendo os princípios da especialização e as
vantagens da divisão do trabalho.
·
Dentro das teorias de administração, vamos aprofundar o
estudo das seguintes teorias: teoria de administração científica (Frederik
Taylor), teoria clássica da administração (Henri Fayol), teoria de burocracia
(Max Weber), teoria das Relações Humanas e teoria contingencial.
Taylor
estudou as organizações analisando relação entre os trabalhadores e o
desempenho das tarefas com objectivo de definir o processo de trabalho e
aumentando a especialização e divisão de tarefas a produtividade da organização
torna-se mais eficiente (Hiavento, 2003; Hatch,1997; Taylor, 1991).
Limitações da administração científica
Primeiro,
a sua teoria é vista como mecanicista, por isso chamada de teoria de máquina.
Ele praticamente viu o homem como continuação da máquina.
O outro especto
durante criticado em Taylor é a visão economista que tem do homem ele vem o
Homem como Homo ecomicus, quando afirma que o homem é exclusivamente
influenciado por recompensas salariais, materiais, económicas. Taylor não parou
aqui, viu o trabalhador do seu teme como mesquinho, limitado, preguiçoso,
vadio, culpado pelos desaparecidos da empresa e que deveria ser por isso,
controlado através de racionalização e do tempo padrão. Portanto, Taylor
ignorou a dimensão humana e socialdo trabalhador.
·
Henri Faya (1841 – 1925), o fundador da teoria clássica de
administração nasceu em Constantinopla e faleceu em Paris, vivendo as
consequências da Revolução Industrial e mais tarde, da I Guerra Mundial (Peaucelle,
2000).
·
Enquanto Taylor e outros engenheirosamericanos desenvolviam
a chamada administração científica nos Estados Unidos, em 1916 surgia na França
e espalhando-serapidamente pela Europa, a chamada teoria clássica da
administração.
- A teoria
clássica caracteriza-se pela ênfase na estrutura que a organização deveria
possuir para ser eficiente, a busca de eficiência das organizações.
Segundo a
teoria de administração científica, essa eficiência era alcançada por meio de racionalização
do trabalho do operário e no somatório de eficiência individual. Na teoria de
administração de Fayol ao contrário, partia-se de todo organizacional e sua
estrutura para garantir eficiência a todas as partes envolvidas, fossem elas
órgão (como secções, departamento, etc.).
De acoro
com Fayol, a administração é crucial para o sucesso dequalquer tipo de negócio
(familiar, governamental, militar, etc). Mais ainda Fayol defende que a
administração faz parte da vida de qualquer indivíduo e por essa razão deveria
ser ensinada e não apenas no ensino superior mas também no ensino primário e pós-primário.
Assi, Fayol criou uma teoria de administraçãopara ensinar as pessoas a se
administrarem eficiente e efetivamente, descreve os 14 princípios gerais da
administração:
1o : Divisão de trabalho –considera
ser muito mais fácil realizar bem e rapidamente, uma só tarefa do que várias
diferentes.
2 o: Autoridade – é o
direito de ser obedecido por quem de direito.
3o : Disciplina –consiste
no respeito que os empregados e empregadores de ter como contratos firmados.
4o: União de comando –não deve
haver disparidades na transmissão de ordens.
5o:Unidades de direção – as diretrizes do
trabalho não devem mudar frequentemente.
6 o: Subordinação dos interesses particulares
ou gerais – na distribuição de tarefas e na elaboração de horários
predominar sem o interesse geral.
7o: Remunerações – por causa da
necessidade da valorização do especializado, o cálculo dosalário deve ter em
conta a carestia de vida. Na ficção de salário deve ter em conta a situação
económica de empresa, lucros.
8 o: Centralização –garante a
unidade de acções. Embora possa existir uma certa liberdade de acção das
chefias intermédias.
9 o:Hierarquia/cadeia escolar – é
constituída pela série de chefes que vai do superior ao inferior do que possui
maior autoridade ao de autoridade reduzida.
10o: Ordem –significa
a necessidade de existir um lugar para cada coisa, lugaresse em bom estado de
limpeza, arrumação, com a separação de coisas diferentes.
11o : Equidade –considerado
que nada excita tanto os ânimos como as preferências que levam a injustiça,
deve existir justiça.
12o : Estabilidade e educação (num cargo) do pessoal – a movimentação de um
trabalhador, dum sector para outro devem ter uma causa muito importante.
13o : Espírito de iniciativa – quando as
pessoas descrevem novos procedimentos de execução – maneira mais rápida de
fazer algo deve-se permitir que problemasessesprocedimentos e que se leva cabo
a modificação.
14o:União de pessoal/espírito de equipa –em
qualquer ambiente de trabalho, a harmonia tem muita vantagem.
·
A teoria clássica, tal como a administração científica de
Taylor foram considerados teoria da máquina, dado que existiram muito na
divisão mecanicista do trabalho.
Teoria da burocracia –Max Weber
A outra
teoria centrada na estrutura organizacionalé da autoria do sociólogo alemão Max
Weber (1864-1920).
A Igreja
Católica Romana é a organização militar. Três teorias de administração nomeadamente;
a teoria da administração científica de Frederick Taylor, a teoria clássica da
administração de Henri Fayol e a teoria de burocracia de Max Weber.
O
entendimento das organizações como sistemas de produções abertas constituídas por
cinco elementos-chave:
a)
O meio
ambiente – em que o sistema está integrado;
b)
Estrada – é a força ou
impulso de arranque ou partida do sistema que permite o funcionamento de
organização.
c)
Processamento
– é o fenómeno que produz mudança, quer dizer, é o mecanismo
da conversão de entradas em saídas.
d)
Saídas ou
produto ou resultado - é a consequência para a qual se reuniram elementos e
relações do sistema.
e)
Retroação
retroalimentação ou feedback –é a função do sistema que compra as saídas
com o critério ou padrão previamente estabelecido.
Tipos de sistema
·
Sistemas
fechados – não apresentam intercâmbio com o meio que os circunda na
medida em que são herméticos a qualquer influência ambiental. Exemplos de sistemas
fechados: sistemas físicos como as máquinas, relógio termo termostatos.
·
Sistemas
abertos – apresentam um intercâmbio com o ambiente através de entradas
e saídas. Estes sistemas trocam matéria e energia com o ambiente, alcançando um
estado de equilíbrio. Exemplo de sistemas abertos: sistemas biológicos ou
sociais como a célula, o Homem, a sociedade, etc.
Unidade II: Organização
Organização
Santos
(2008) define organização conjunto de duas ou mais pessoas trabalhando juntas e
de modo estruturado e coordenado para alcançar um objectivo específico ou um
conjunto de objectivos.
Bilhim
(1996, citado por Santos, 2008), define organização como uma entidade social,
conscientemente coordenada, gozando de fronteiras relativamente bem delineadas
qual funciona numa base relativamente contínua e caracteriza essencialmente.
Unidade III: teoria e estilo de liderança
Classificação segundo a abordagem usada
a)
Líder
autocrático – é também chamado de autoritário. Líder autocrático é
condutor que define o que deve ser feito e como deve ser feito. Este acredita
que a sua opinião é sempre a mais correta e que os seus subordinados são pouco
merecedores de confiança. Valeriem e Dias (1933), também defendem que numa
situação autocrata, gestor exige obediência, recusa qualquer discussão,
determina o caminho a seguir e toma isoladamente as decisões.
b)
Líder
democrático – procura compartilhar as suas decisões e actividades com os
outros membros do grupo. Este acredita que não é dono da verdade e que todos possuem
condições de agir com autonomia e responsabilidade,
c)
Líder de
tipo Laisser-faire –é frouxo e permissivo e deixa os seguidores fazerem o que
querem (Megginson et al 1998). Pode-se pensar nesta abordagem como a do gestor
que exerce um controlo mínimo e deixa elementos do grupo muito libertados.
Conclusão
Este trabalho
é de resumo de três unidades do módulo de Introdução e Administração, que
contém os princípios de administração, as teorias da administração, das
relações humanas, dos sistemas contingencial, organização por fim estilo de
liderança.Com a finalização do trabalho, torna-se necessário averiguar,
apresentar e discutir alguns pontos relevantes que podem contribuir para a
maior aproximação entre teoria e a prática desportiva. É só com uma boa leitura
e compreensão que se pode compreender os conteúdos do presente trabalho.
Bibliografia
Autores: LurdesRodrique de Silva e Rita Paulo
de Sousa, Introduçaoa Administracao UP.
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