Índice
Referencias
Bibliograficas..............................................................................................................10
Introdução
A
preparação do estudante pressupõe, portanto, leituras prévias indicadas
inicialmente nas aulas que lhe facilitem o conhecimento dos Autores. O local
próprio para tais explanações é a aula teórica ou prática, o seminário, ou o
assessoramento tutorial. O fio condutor subjacente a este trabalho é pessoal, e
fruto de um progressivo amadurecimento
duma pesquisa efectuada em varias pesquisas. É uma proposta ao leitor, mais
concretamente aos colegas
estudantes.
Geral:
O trabalho tem como objectivo geral
de dar noção e desenvolver conteúdos desta disciplina nomeadamente são:
•
A relação entre direito com a ética social;
•
A ética social passa a ter o estatuto da ciência social;
•
O facto ético do meu dia-a-dia;
•
O comportamento humano.
Específico
O trabalho tem como
objectivo específico de clarificar e fazer entender:
•
A relação entre direito com a ética social;
•
A ética social passa a ter o estatuto da ciência social;
•
O facto ético do meu dia-a-dia;
•
O comportamento humano.
Segundo MARITON
SILVA (2006) pode se definir a ética como ciência que trata do emprego que
o homem deve fazer de sua liberdade, para conseguir o seu fim último. Este
conceito nos remete a ideia de uma teoria normativa relacionada com a conduta e
os costumes humanos dentro da sociedade.
Comportamento humano é
o estudo do comportamento
do ser humano,
e tem como objetivo ajudar a entender as ações realizadas pelas pessoas em
determinadas situações, bem como os motivos que condicionam tais ações, e todas
as possíveis alterações que o meio e as relações sociais, ao longo da vida,
proporcionam a cada indivíduo. O comportamento pode ser descrito basicamente
como o que o indivíduo faz com relação ao meio em que vive e com relação aos
demais indivíduos.
O comportamento Segundo o WOLFGANG( 2010) é
definido como o conjunto de reacções de um sistema dinâmico
face às interacções
e renovação propiciadas pelo meio onde está envolvido. Exemplos de
comportamentos são:
Comportamento humano é a expressão da
acção manifestada pelo resultado da interacção de diversos factores internos e
externos que vivemos, tais como: personalidade,
cultura,
expectativas, papéis sociais e experiências. É a acção do ser humano ao se
relacionar ao mundo.
comportamento social
de acordo com Céticos(2009) aquele que é
direcionado à interação com outros da mesma espécie. A predação não pode ser
considerada como comportamento social, já que é direcionada entre espécies
diferentes. Enquanto muitos comportamentos sociais são formas de comunicação,
comunicação entre membros de diferente espécies não é comportamento social. Em
sociologia, "comportamento"
se refere muitas vezes a repostas desprovidas de significado e contexto social,
em contraste com "comportamento social", que possui ambos
A reflexão sobre o comportamento
humano dentro de uma sociedade para alem de estar relacionado com a moral, os
valores aceites socialmente e o direito, também é corroborada por outros campos
de conhecimentos, que visam perceber o agir humano.
Dependendo do comportamento do ser
humano, sua origem pode remontar de dentro da própria casa, como brigas dos
pais e familiares, o que pode afectar o comportamento de um indivíduo. Por
isso, mudamos tanto com as pessoas que podem estar ao nosso redor.
Comportamento Animal
Para o GILLES(2008) Comportamento
Animal não é um importante campo
científico apenas por si próprio,
mas também por ter feito importantes
contribuições para outras
disciplinas com aplicações para o estudo
do comportamento humano, para as
neurociências, para o manejo
do meio ambiente e de recursos
naturais, para o estudo do bem-estar
animal e para a educação de futuras
gerações de cientistas.
Muitos problemas da sociedade humana estão
freqüentemente
relacionados a interações entre
ambiente e comportamento ou entre
genética e comportamento. As áreas
da Socioecologia e do Comportamento
Animal lidam com a questão das
interações comportamentais e do ambiente, tanto do ponto de vista imediato,
quanto do evolutivo.
Para o GILLES(2008) Ética social é uma ciência no sentido amplo. Considera uma ciência pois,
é um conjunto sistemático de conhecimentos seguros das coisas e da sua origem
ou causa.
A Ética para ele estuda a propósito da vida
humana como fim a quem serve a vida humana? Qual é a causa? = sendo assim, é
uma ciência ampla
A ética social passa a ter estatuto
de ciência social porque segundo Mariton Silva Lima ela é uma ciência que do
emprego que o homem deve fazer de sua liberdade para conseguir o seu fim
ultimo. Também a ética social é como a filosofia moral pelo facto de ter como
objectivo de reflexão o comportamento humano, hábitos e costumes sociais.
Segundo MARITON SILVA(2006) , ética não se relaciona com belo e estética
(arte) mas sim, procura avaliar os hábitos e costumes vividos por certos
indivíduos dentro da sociedade são bons ou maus. Como membro da sociedade, a
pessoa tem a obrigação de contribuir para o bem
comum ou o bem de todos. O simples
factos de contribuir para o bem comum estamos a agir mediante um valor ético
social, cumpridos com os deveres de cidadão ou de sócio, a pessoa conserva a
liberdade para atender a seus interesses particulares e do outrem.
Ética social estabelece regras e
maneiras de se comportar quanto que as outras ciências tem várias maneiras e
podem evoluir e variar as suas visões universais de criticas em relação a
certos pontos de estudo através da experiencia e definir certas teorias. A
ética social não é uma obstrução, ela baseia-se na realidade de um facto e na
vida real do homem (experiencia comum da vida humana dentro de uma sociedade) e
para estudar estas realidades é preciso o facto ético que é obrigatoriamente um
dever ou existência de algo.
Segundo o WOLFGANG( 2010) facto ético do meu
dia-a-dia tem sido de variadas formas pelas quais se apresentam diferentes
actos do comportamento segundo o meu ponto de vista, resumidamente digo que é a
avaliação do bom e do mal. Também pode ser considerado uma capacidade inata de
julgar moralmente o que é bom e mau, o que constitui um facto de experiência e,
é a partir desta que a ética se desenvolve. Nenhuma pessoa pode escapar, todas
as pessoas participam a realidade que deve ser aceite por todos, caso contrário
algo deve estar faltando.
Portanto, no facto ético que
consiste na capacidade de julgar se o acto é Bom ou Mau, tem que partir do
juízo da consciência de como queremos agir. Apesar de percebermos que o acto
humano é individual e as emoções são exteriores, a pessoa tem a capacidade
racional de formar opinião perante algo. Tal capacidade, deve englobar as
seguintes percepções ou qualidades:
•
Não realizar o Bem como algo particular;
•
O Bem deve ser relativo a liberdade;
•
O Bem deve ser
pessoal com reflexos sociais;
•
O Bem deve ser humano e voluntário;
•
O Bem deve ser relativo as normas e;
O Bem deve ser incondicionado.
Segundo o
WOLFGANG( 2010) Fato
é que mesmo no mundo filosófico existe um certo caos terminológico neste
respeito.
Especialmente na tradição teológica:
o que os protestantes chamam de ética, os católicos chamam de moral. Em geral,
procura-se seguir a seguinte distinção: enquanto a moral é uma ciência
descritiva (descreve como os seres humanos de uma determinada cultura de fato
agem) a ética é normativa (ele determina como eles deveriam agir). Dando um
exemplo: sair nu pela Rua da praia.
Se dissermos, “Está chovendo”,
estaremos enunciando um acontecimento constatado por nós e o juízo proferido é
um juízo de fato. Se, porém, falarmos, “A chuva é boa para as plantas” ou “A
chuva é bela”, estaremos interpretando e avaliando o acontecimento; nesse caso,
proferimos um juízo de valor.Juízos de fato são aqueles que dizem o que as
coisas são, como são e por que são. Em nossa vida quotidiana, mas também na
metafísica e nas ciências, os juízos de fato estão presentes Segundo o
WOLFGANG( 2010).
Diferentemente deles, os juízos de
valor, são avaliações sobre coisas, pessoas, situações e são proferidos na
moral, nas artes, na política, na religião Juízos de valor avaliam coisas,
pessoas, acções, experiências, acontecimentos, sentimentos, estados de
espírito, intenções e decisões como bons ou maus, desejáveis ou indesejáveis.
Os juízos éticos de valor são também
normativos, isto é, enunciam normas que determinam o dever ser de nossos
sentimentos, nossos actos, nossos comportamentos. São juízos que enunciam
obrigações e avaliam intenções e acções segundo critério do correcto e do
incorrecto juízo éticos de valor nos dizem o que são o bem, o mal, a
felicidade.
VICTOR(2001)
direito nada pode sem a ética, e não pode haver paz sem Justiça. Toda regra de
Justiça envolve amor, que resume, em seu mais amplo sentido, a verdadeira ideia
da convivência entre os homens.
Exemplo: Nenhum infractor perde, com seu
erro, a indestrutível condição humana, com os direitos inalienáveis que lhe
pertencem. Pode e deve ser punido. Não pode, porém, ser insultado pelo juiz,
para satisfação de sentimentos estranhos ao poder de punir.
Cada um de nós é portador de uma
dignidade que não se vende, não se transfere e não se abdica, este é o seu
direito - Direito de viver, um direito Bom. Esta dignidade que constitui
direito humano, leva-nos a amar, filhos, Pai, membros da família, povo, raça e
nação.
A Declaração Universal dos Direitos
do Homem afirma esta dignidade em
variados aspectos, como base da liberdade, da justiça e da paz (arts.1, 22 a
28).
Como membro da sociedade, a pessoa
tem a obrigação de contribuir para o bem comum ou o bem de todos.
Segundo o WOLFGANG( 2010) O simples
factos de contribuir para o bem comum estamos a agir mediante um valor ético
social, cumpridos com os deveres de cidadão ou de sócio, a pessoa conserva a
liberdade para atender a seus interesses particulares e do outrem.
Se do trabalho vive o homem então,
este, constitui seu direito e, passa automaticamente a ser um bem do ser
humano, quer dizer que, é por meio dele que o ser humano, homem e mulher,
completa o seu comportamento na maneira de agir e se realiza como pessoa e como
membro de uma comunidade e na família. Isso significa que o valor do trabalho
humano não é o seu género mas o facto de aquele que o executa ser uma pessoa
social.
Alguns estudos recentes sustentam
que o meio laboral molda o indivíduo e outros analistas defendem que os cargos
do trabalho mudam a conduta do indivíduo, não pelas lei e regulamentos impostos
mas sim, como um facto ético que ajuda a complementar o homem na sociedade, nos
nossos hábitos, em virtudes, na aceitação de certos costumes. Ficam assim
reguladas as relações do trabalho com as pessoas e os grupos intermediários ou
comunidades.
Quer dizer, se o individuo é pertença duma organização, tem seu direito
como colaborador e ao mesmo tempo um
compromisso com a sociedade. Assim pode-se compreender a solidariedade/
Socialização entre as pessoas membros da sociedade, assumindo certos valores
éticos aceite nesta sociedade.
Este princípio é fundamental para o
destino comum da humanidade. Isso nos envolve nas relações humanas
fundamentais, não só no nível pessoal, mas nos níveis pessoa - pessoa, ser
humano - meio ambiente, nas relações com os mais diversos grupos comunitários e
organizações sociais, com os diferentes níveis e instâncias de poder.
Com
o trabalho concluído, torna-se necessário averiguar, apresentar e discutir
alguns pontos relevantes que podem contribuir para a maior aproximação entre
teoria e a prática desportiva. É só com uma boa leitura e compreensão que se
pode compreender os conteúdos do presente trabalho. Acrescem-se outras
temáticas e Autores que variam conforme as circunstancias e a prudência o
exigem.
Referências
bibliográficas
•
Gilles Deleuze, Espinosa: Filosofia Prática, p.23-35.
Editora Escuta Consultado em 11 de abril de 2008.
•
CÉTICOS a dictionary of arts, sciences, literature and
general information. New York, 1911. pp. 808-845.de 2009
•
VICTOR Brochard, pág 338, Odysseus Editora,
2001
•
WOLFGANG Bartuscha, Espinosa, ARTMED EDITORA SA, 2010
Foi muito bom ter esta informação ajudou bastante
ResponderEliminarObrigado, pela consideração e do tempo que tirou para comentar
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