segunda-feira, 15 de maio de 2017

Cianoficeas

Índice

Introdução
Neste presente trabalho de Biologia da 11ª classe foi concebido o tema ecologia que se conhece e enaltece o enorme esforço empreendido por mim, alunos da 11ª classe o tal foi concebido tendo em mente a necessidade de fornecer aos colegas e aos leitores em geral uma visão completa e fundamental do tema que fui dado.

Cianofíceas
Divisão:
Cyanophyta (cianofíceas)
As algas cianofíceas são também chamadas de cianobactérias e algas azuis (do grego Kyanos = azul, Phyton = planta), portanto seus representantes normalmente possuem coloração azul, podendo apresentam também cores esverdeadas, avermelhadas ou enegrecidas.
Origem:
As cianofíceas representam os primeiros organismos fotossintetizantes sem clorofila e surgiram na Terra há cerca de 3,5 bilhões de anos. Podem ser responsáveis pelo aparecimento da camada de ozónio e pelo acúmulo de oxigénio na atmosfera primitiva.
O aparecimento da camada de ozónio permitiu a evolução de organismos sensíveis à radiação ultravioleta, uma vez que ela retém parte desta radiação. Há estudos de fósseis que datam do perío do pré-cambriano. Foram encontrados estromatólitos onde encontraram evidências destas algas.
Ambiente:
A maioria das cianofíceas é aquática de água doce. As formas marinhas conseguem sobreviver em condições altamente hipertônicas e períodos de dessecamento. Algumas espécies de água doce conseguem sobreviver em condições extremas de temperatura, desde lagos antárticos até 64°C em fontes termais. As formas terrestres vivem sobre rochas ou no solo húmido. Algumas formam liquens, que é a associação de algas com fungos, outras se associam com vegetais ou com protozoários.
Morfologia e organização celular:
Frequentemente o talo é unicelular, colonial ou filamentoso. Os talos filamentosos podem ser unisseriados, que são divididos em não ramificados e ramificados. Também podem ser plurisseriados. Estas formas filamentosas possuem uma sequência linear de células, envolvidas por mucilagem. Como são organismos procariontes, não possuem carioteca e o material nuclear (DNA) está disperso no citoplasma.
A parede celular é constituída principalmente de mucopeptídeo e é semelhante à parede celular de uma bactéria gram-negativa, sendo complexa e possuindo várias camadas. A bainha é um revestimento mucilaginoso, que se encontra na parte externa da parede celular, que participa na absorção de elementos e os torna disponível para as células. Os pigmentos fotossintetizantes se encontram nos tilacóides.
Os pigmentos presentes nas clorofíceas são: clorofila a, ficobiliproteínas e carotenóides. Apresentam amido como grânulo de reserva, que possui uma cadeia carbónica altamente ramificada. Apresentam também grânulos de cianoficina e grânulo de polifosfato. A actividade metabólica da célula produz vesículas de gás, porém só ocorre em formas platónicas, auxiliando na flutuabilidade. As cianofíceas também apresentam ribossomos.
Reprodução:
As cianofíceas podem se reproduzir por divisão binária, fragmentação, hormogonia, endosporia, exosporia e acineto.
·         A divisão binária ocorre em todas as formas.
·         A fragmentação ocorre em formas filamentosas e coloniais.
·         Hormogônios: quando um fragmento de tricoma desliza pelo filamento todo até o final e se desprende, dando origem a um novo indivíduo. Está presente nas formas filamentosas.
·         Endosporia e exosporia é a formação de esporos, diferindo no local da produção.
·         O acineto é um esporo de resistência que acumula reserva.
·         Não existe nenhuma forma de reprodução sexuada nesta divisão.
Importância económica
As cianofíceas são grandes fixadoras de nitrogénio. Esta fixação de nitrogénio é feita por uma célula chamada heterocisto e ocorre em cianofíceas filamentosas. Podem fazer fotossíntese em condições aeróbias e anaeróbias, pois usam H2S como doador de elétrons. Algumas algas azuis produzem toxinas, causando morte de animais como aves, peixes e mamíferos que ingerem água contaminada pela toxina. Produzem neurotoxinas que podem levar a morte por parada respiratória e hepatotoxinas que causamnecrosee morte porhemorragia.

Conclusão
Com o trabalho realizado foi possível concluir que Cyanobacteria pertence ao Domínio Bactéria, ordem Cyanobacteriales, classe Photobacteria, são popularmente denominadas cianobactérias ou algas azuis – devido sua antiga classificação taxonómica, que considerava pertencentes a divisão Cyanophyta classe Cyanophyceae - que inclui organismos aquáticos.

Referências bibliográficas
·         OREN, A. (2004).A proposal for further integration of the cyanobacteria under the Bacteriological Code. International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology54: 1895–1902;
·         Fabiana "Divisão Cyanophyta (cianofíceas)" no site InfoEscola.comacessado a 24 de junho de 20093;
·         HARMAN, Willis.Biologia Revisada. [S.l.: s.n.].8.↑BRYSON, Bill.Breve história de quase tudo;
·         MADIGAN, Michael T.et al.Brock. Microbiología de los microorganismos.10. ed. Pearson Educacion, 2004;


vidro, cimento e ceramica



Índice



 Introdução
A Química tem garantido que o ser humano tenha uma vida mais longa e confortável, tem desenvolvido soluções para problemas ambientais, ela explica os fenómenos que nos rodeiam e ajuda-nos a entender como a actividade humana tem se desenvolvido ao longo dos anos. Esperamos que tire proveito deste secção e que à medida que estudar Química, ela te ajude a entender o mundo que o cerca e a posicionar-se diante de fatos importantes do quotidiano; pois o seu futuro e o da humanidade depende em grande parte desses conhecimentos químicos Neste trabalho iremos falar essencialmente da produção e aplicação do vidro, cimento e tipos de cerâmica.


Vidro
Vidro é um sólido não cristalino que exibe o fenómeno de transição vítrea, podendo ser produzido a partir de materiais inorgânicos, orgânicos e metálicos.
Produção do vidro
Um dos processos mais comuns e artesanais de fabricar o vidro é através do que se chama de vidro soprado, que consiste em que se obter uma bola de vidro na ponta de um tubo de aço (cana) e, com a boca, soprar nessa bola até que surja o formato desejado.
Para tanto, a fabricação é feita no interior de um forno. Quando o material está quase fundido, com temperatura em torno de 1.500 °C, é preciso imergir um canudo de ferro e retirá-lo rapidamente, após dar-lhe umas voltas trazendo na sua extremidade uma bola de matéria incandescente.
O encarregado pelo processo deve colocar a bola incandescente de vidro dentro de um molde e assoprar o canudo. A bola vai se avolumando até preencher o espaço do molde. A peça é levada a secção de corte onde a parte que é presa no canudo é cortada com um tipo de maçarico. Depois, a peça vai para a secção de resfriamento gradativo, sendo que ao final do esfriamento estará pronta para ser utilizada.
Na indústria, se faz uso do mesmo método artesanal ou um processo semelhante, que conta com três etapas. Na fusão, se aquece a matéria-prima até uma temperatura entre 1.600 °C e 1.800°C, para que se tornem fluidos e possam ser moldados. A segunda etapa é a moldagem, quando o vidro esfria gradualmente e endurece, indo do estado líquido a uma consistência semelhante à do mel, quando a temperatura cai de 1.600°C a 800°C.
Na etapa final, o resfriamento, o vidro esfria de modo controlado, de 600°C a 100°C. Já os métodos de moldagem variam conforme o formato que se quer para o vidro, no caso do vidro plano, é usado um molde que tem um tamanho padrão. Assim, o material já sai com o tamanho pronto para ser comercializado. Além do vidro comum, outro tipo de vidro muito utilizado é o vidro temperado, que durante o processo de fabricação recebe um brusco resfriamento, isso faz com que ele se torne mais resistente.

Aplicação do vidro
Como o vidro é um material transparente, de elevada dureza, essencialmente inerte e biologicamente inactivo, podendo ter superfície lisa e impermeável, ele é amplamente utilizado, embora seja frágil e quebra-se com facilidade. As suas aplicações englobam o uso doméstico (copos, pratos, panelas, etc); utilização como embalagens (potes, garrafas, frascos e outros), e vidros planos para uso diverso (lisos, cristais, laminados, impressos, aramados, temperados, entre outros).
Também é comum usar a fibra de vidro na produção de tecidos, fios, mantas e outros produtos para aplicações de reforço ou de isolamento na construção civil. As aplicações do vidro são infinitas e nem sempre o vidro é facilmente identificado, como é o caso dos vidros técnicos, como os usados em tubos de televisão, garrafas térmicas, lâmpadas incandescentes ou fluorescentes, vidros para laboratório, ampolas, vidros oftálmicos e isoladores eléctricos.

Cimento
Cimento é um conglomerado formado a partir de uma mistura de calcinado e moído, em seguida, calcário e argila que tem a propriedade de endurecer em contacto com a água
Produção do cimento
1 – Pré-Homo: O processo de fabricação do cimento começa com a mineração do calcário, principal matéria-prima do cimento. O material é extraído das minas e armazenado no pátio de pré-homogeneização. Nesta fase são recolhidas as primeiras amostras para serem analisadas no Laboratório de Qualidade. A composição química do calcário é traçada (teores de cálcio, silício, ferro e alumínio).
2 – Moinho de Farinha ou Cru: No moinho de farinha ou cru, o calcário é moído com argila e aditivos específicos (tais como minérios ferrosos, alumínicos ou materiais substitutos co-processados). A argila é um produto rico em sílica, ferro e alumínio, elementos essenciais para a qualidade do cimento. O produto final é formado por grãos muito finos, daí o nome farinha ou cru. Um filtro instalado no moinho evita que haja a emissão de pó para a atmosfera. A farinha é estocada em silos especiais até ser enviada ao forno rotativo.
3 – Produção do Clínquer: Antes de ser inserida no forno rotativo, a farinha passa pela torre de ciclone para que seja aquecida através dos gases quentes originados pelo forno, que se encontra logo abaixo. Quando a farinha chega ao forno rotativo já está com temperatura em torno de 900ºC, ajudando a reduzir o consumo de energia. No interior do forno a temperatura chega a 1.450ºC, produzindo o clínquer.
4 – Resfriamento: Para finalizar o processo de produção do clínquer, o material é resfriado no resfriador e a temperatura reduzida para menos de 200ºC. Um filtro está instalado na saída do equipamento, liberando o ar de resfriamento para a atmosfera sem poluentes.
Uma nova colecta de amostras é realizada para os ensaios químicos do Laboratório de Controle de Qualidade. O clínquer é transportado para as moegas, onde ficam armazenadas as outras matérias-primas que compõem o cimento: gesso, calcário e pozolana ou escória. Dependendo da porcentagem de cada produto, obtém-se uma especificação de cimento.
5 – Moinho: A mistura segue para o moinho de cimento, onde todos os componentes são moídos até atingirem a granulometria ideal, resultando em cimento de alta qualidade.
6 – Expedição: Após sua moagem, o cimento é estocado em silos até ser ensacado e comercializado.
Aplicação do cimento
·         CP I: É usado em serviços de construção em geral, quando não são exigidas propriedades especiais do cimento.
·         CP I – S: É usado em serviços de construção em geral, quando não são exigidas propriedades especiais do cimento.
·         CP II: É mais indicado em lançamentos maciços de concreto, onde o grande volume da concretagem e a superfície relativamente pequena reduzem a capacidade de resfriamento da massa.
·         CP II – E: Recomendado para estruturas que exijam um desprendimento de calor moderadamente lento ou que possam ser atacadas por sulfatos.
·         CP II – Z: Empregado em obras civis em geral, subterrâneas, marítimas e industriais. E para produção de argamassas, concreto simples, armado e protendido, elementos pré-moldados e artefactos de cimento. O concreto feito com este produto é mais impermeável e por isso mais durável.
·         CP II – F: Para aplicações gerais. Pode ser usado no preparo de argamassas de assentamento, revestimento, argamassa armada, concreto simples, armado, protendido, projectado, rolado, magro, concreto-massa, elementos pré-moldados artefactos de concreto, pisos e pavimentos de concreto, solo-cimento, dentre outros.
·         CP III: É um cimento que pode ter aplicação geral em argamassas de assentamento, revestimento, argamassa armada, de concreto simples, armado, protendido, projectado, rolado, magro e outras. Mas é particularmente vantajoso em obras de concreto-massa, tais como barragens, peças de grandes dimensões, fundações de máquinas, pilares, obras em ambientes agressivos, tubos e canaletas para condução de líquidos agressivos, esgotos e efluentes industriais, concretos com agregados reactivos, pilares de pontes ou obras submersas, pavimentação de estradas e pistas de aeroportos.
·         CP IV: Para obras correntes, sob a forma de argamassa, concreto simples, armado e protendido, elementos pré-moldados e artefactos de cimento. É especialmente indicado em obras expostas à acção de água corrente e ambientes agressivos.
·         CP V: A RI Pode ser utilizado no preparo de concreto e argamassa em obras desde as pequenas construções até as edificações de maior porte, e em todas as aplicações que necessitem de resistência inicial elevada e desforma rápida.

Cerâmica
A cerâmica é a arte ou a técnica de produção de artefactos de objectos tendo a argila como matéria-prima. Qualquer classe de material sólido inorgânico, não-metálico (não confundir com termo ametal) que seja submetido a altas temperaturas (aproximadamente 540°C) na manufactura. Geralmente uma cerâmica é um óxido metálico, boreto, carbeto, nitreto, ou uma mistura que pode incluir aniões.
Tipos de cerâmica
Cerâmica tradicional: As principais matérias-primas são o Feldspato (particularmente os potássicos), a sílica e a argila. Além destes três principais componentes, as cerâmicas podem apresentar aditivos para o incremento de seu processamento ou de suas propriedades finais. Após submetida a uma secagem lenta à sombra para retirar a maior parte da água, a peça moldada é submetida a altas temperaturas que lhe atribuem rigidez e resistência mediante a fusão de certos componentes da massa, fixando os esmaltes das superfícies.
A cerâmica pode ser uma actividade artística, em que são produzidos artefactos com valor estético, ou uma actividade industrial, através da qual são produzidos artefactos com valor utilitário. De acordo com o material e técnicas utilizadas, classifica-se a cerâmica em:
·         Terracota - argila cozida no forno, sem ser vidrada, embora, às vezes, pintada.
·         Cerâmica vidrada - o exemplo mais conhecido é o azulejo.
·         Grés - cerâmica vidrada, às vezes pintada, feita de pasta de quartzo, feldspato, argila e areia.
·         Faiança - louça fina obtida de pasta porosa cozida a altas temperaturas, envernizada ou revestida de esmalte sobre o qual pintam-se motivos decorativo.
Cerâmica artística: Com possível excepção do fabrico de tijolos e telhas, geralmente utilizados na construção desde a antiguidade na Mesopotâmia, desde muito cedo a produção cerâmica deu importância fundamental à estética, já que seu produto, na maioria das vezes, destinava-se ao comércio. Talvez por esta razão a maioria das culturas, desde seus albores, acabou por desenvolver estilos próprios que com o passar do tempo consolidavam tendências e evoluíam no aprimoramento artístico, a ponto de se poder situar o estado cultural de uma civilização através do estudo dos artefactos cerâmicos que produzia.
Afora a cerâmica para a construção, a cerâmica meramente industrial só ocorreu na Antiguidade em grandes centros comerciais, iniciando vigorosa etapa com a Revolução industrial. Com a utilização da porcelana, a cerâmica alcançou níveis elevados de sofisticação. Um exemplo notório da cerâmica artística em Portugal é a barrista Rosa Ramalho que usou a argila para criar as figuras surrealistas do seu imaginário.
Cerâmica industrial: A indústria cerâmica é responsável pela fabricação de pisos, azulejos e revestimento de larga aplicação na construção civil, bem como pela fabricação de tijolos, lajes, telhas, entre outros. Ainda, o sector denominado cerâmica tecnológica, é responsável pela fabricação de componentes de alta resistência ao calor e de grande resistência à compressão. Actualmente a cerâmica é objecto de intensa pesquisa tendo em vista o aproveitamento de várias das propriedades físicas e químicas de um grande número de materiais, principalmente a semi-condutividade, supercondutividade e comportamento adiabático.

Conclusão
Com o trabalho concluído deu para perceber que a química está em quase tudo que se vê e até em muitas coisas que não dá para ser vistas, ou seja, a Química está não só em nosso planeta, mas sim em todo o universo. O grande desenvolvimento do nosso planeta em diversas áreas, é devido principalmente ao desenvolvimento e utilização da química que é hoje uma ciência nova, mas de importância fundamental para o desenvolvimento, protecção e até mesmo destruição de nosso planeta.



Referências bibliográficas
·         Plumb, R. C. (1989) Antique window panes and the flow of super cooled liquids. Journal of Chemical Education, 66 (12): 994-996;
·         "Do cathedral glasses flow?" Edgar D. Zanotto & Prabhat K. Gupta -American Journal of Physics - March 1999 - Volume 67, Issue 3, pp. 260-262 March 1999;
·         «REGIONAIS - Portal ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland».www.abcp.org.br. Consultado em 2015-10-16;
·         W.W Perkins, American Ceramic Society's Ceramic Glossary (1984, pp 13);
·         Redd, James Stalford, Principles of ceramics processing 2nd ed. (1988);
·         David W. Richerson, Modern Ceramic Engineering (1992);
·         Shigeyuki Somiya, Advanced technical ceramics (1989 pp 11-25);
·         Lima, Cláudia. Tachos e panelas: historiografia da alimentação brasileira. Recife: Ed. da autora, 1999. 2ª Ed. 310p.

Demonstrações Financeiras

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